Em entrevista ao Valor Econômico/Globo Rural, Renata Brito, diretora executiva do IBF, falou sobre o IBF e o projeto de investimento em Mogno Africano no Polo Florestal de Minas Gerais.

No Polo Florestal, localizado na região central de Minas Gerais, o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) promove o cultivo do Mogno Africano, uma árvore exótica, que produz madeira nobre, de alto valor agregado, muito apreciada pelo mercado internacional. 

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A empresa lidera a maior extensão plantada desta espécie na região, sendo 4,4 mil hectares, dos quais 1.144 hectares são de áreas de investidores que estão sob gestão do IBF. Atualmente o Polo Florestal possui 379 investidores que possuem os mais diversos perfis, como: médicos, empresários, pessoas físicas e jurídicas. 

O investimento começa com a aquisição da terra, cujo os lotes são ofertados pelo IBF, seguido pelo plantio e condução da floresta. “Nós entregamos a floresta completa. O investidor pode acompanhar por meio do aplicativo a evolução da floresta, a parte financeira e técnica de todas as operações”, afirma Renata.

A taxa interna de retorno do negócio florestal é estimada acima de 20%. Já a receita está projetada em cerca de R$1,8 milhão por hectare plantado, ao final do ciclo da floresta.

Henrique Pereira, investidor do Polo Florestal afirma que

“Pensando em uma futura aposentadoria, esse investimento foi o que mais gostei.”

Já para Dag Arnoldo, o que o motivou a fazer parte do projeto foi o histórico familiar em aplicações florestais.

“Minha família tinha tradição em investir na produção florestal de eucalipto e pinus. Pesquisei na internet se existia uma madeira nobre mais rentável. Conheci o projeto em Pompéu e senti confiança para investir”. Dag ainda complementa afirmando que “O projeto do IBF concentra um volume expressivo de madeira, o que permitirá atender o mercado externo”.