Países como China e Estados Unidos lideram o ranking das exportações brasileiras de madeiras provenientes das florestas plantadas. Leia mais!

Os países do continente europeu, norte americano e asiático são os que mais procuram pela madeira de mogno africano. 

A madeira produzida através das árvores de Mogno Africano é muito buscada devido à sua qualidade e beleza, sendo muito utilizada na construção civil, naval, movelaria, ornamentação de luxo, revestimentos, entre outros. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, a madeira é bem valorizada, sendo um dos principais materiais para construção e estruturação de casas. 

Números das exportações brasileiras de madeira

Um relatório elaborado pela área técnica do Ibama mostrou que, no período de 2007 a 2019, os Estados Unidos lideraram o consumo de madeira nacional, adquirindo 944 mil metros cúbicos (m³) de produtos no Brasil, seguido pela França com 384 mil m³ e a China com 308 mil m³.

No relatório divulgado pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) em 2021, os números mostraram que a China e os Estados Unidos continuam sendo um dos principais destinos das exportações brasileiras em 2020, somando US$5,1 bilhões em exportações.

Ainda de acordo com o relatório, outros três continentes foram listados como os principais destinos das exportações brasileiras de madeira na cadeia de árvores plantadas, conforme o gráfico:

Para quem vender ou quem compra a madeira de mogno africano?

A Associação Econômica para Comércio de Madeira Alemã, chamada GD Holz, auxilia as empresas associadas nas áreas de comércio de madeira para atacado, varejo e folheados. Possui um banco de dados que fornece a localização dos produtores de madeira e informa sobre as normas legais vigentes. A plataforma também disponibiliza informações sobre espécies, propriedades e aplicações do Mogno Africano. 

Além disso, empresas localizadas em países europeus e norte-americanos também trabalham com a matéria-prima, sendo elas:

O Mogno Africano também está presente em outros países como África e Austrália. No Brasil, o mercado de madeira nobre ou madeira mahogany ainda é basicamente extrativista, ou seja, a matéria-prima é extraída de florestas naturais. Por ser uma espécie exótica, o Mogno Africano ainda não apresenta vendas expressivas em território nacional, devido à sua  introdução tardia (meados de 2010) em plantios organizados e comerciais. 

A Associação Espanhola de Comércio e Indústria de Madeira  (AIEM), localizada em Madri, também reúne um banco de dados de pessoas interessadas em adquirir a madeira de Mogno Africano.

Assim, conclui-se que há inúmeras oportunidades para vender a quem compra a madeira de Mogno Africano, o que tende a se fortalecer ainda mais com o aumento da produção das florestas plantadas, como vem ocorrendo nos Polos Florestais em desenvolvimento pelo Brasil. Além de estarem profissionalizando o cultivo, os Polos também estão potencializando a atratividade das matérias-primas nacionais, perante os principais mercados internacionais.

(Créditos da imagem do artigo: Casa Cor)

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