Histórico brasileiro mostra que as altas não se sustentam – e diversificar com ativos reais pode ser a resposta.
Nos últimos anos, a ascensão da taxa Selic colocou investimentos em renda fixa sob os holofotes. A perspectiva de rendimentos elevados, combinada à percepção de segurança, atraiu investidores em busca de retornos substanciais.
No entanto, ao focar apenas nas oportunidades imediatas oferecidas por essas altas, muitos podem negligenciar um ponto fundamental: a natureza transitória desse ciclo.
A natureza cíclica das taxas de juros
O histórico econômico brasileiro mostra que a alta nas taxas de juros não se sustenta no longo prazo. Ao analisar os dados divulgados pelo Banco Central é possível observar que em 2003 a Selic alcançou 25,5% ao ano. Desde então, oscilou entre picos e quedas, atingindo o seu mínimo histórico de 2% em 2020. Ou seja, o cenário atual, com uma taxa Selic a 14,25% (março/2025) reflete um momento específico, não uma regra constante.

A expectativa para os próximos anos:
Hoje, a realidade econômica é diferente daquela do início dos anos 2000. Diversos fatores indicam que a Selic dificilmente voltará a atingir os patamares vistos naquela época:
- Inflação mais controlada: O Brasil passou por processos de estabilização econômica, e as projeções apontam para uma inflação entre 3% e 4% ao ano, o que reduz a necessidade de juros elevados.
- Tendência global de juros baixos: Desde a crise de 2008, as economias mundiais adotaram políticas de juros reduzidos, afetando também o Brasil.
- Diminuição do risco-país: Com o amadurecimento do mercado financeiro nacional, o Brasil não precisa mais pagar juros excessivamente altos para atrair investidores.
E o que isso significa para o investidor de longo prazo?
Significa que os rendimentos de aplicações atreladas à Selic não se manterão em níveis elevados como os atuais. O cenário de juros mais altos tende a ser temporário, com uma expectativa de normalização para taxas mais moderadas, entre 7% e 9% ao ano, nos próximos anos.
Olhar além do curto prazo: A força dos ativos reais
Investir trata-se de construir um portfólio robusto, capaz de atravessar diferentes ciclos econômicos. Por isso, ativos que não dependem diretamente das taxas de juros apresentam uma proposta particular. Um exemplo são os ativos florestais de mogno africano.
Enquanto a renda fixa oscila conforme a política monetária, o mogno africano segue um ciclo próprio, baseado em fatores reais:
- Crescimento independente dos juros: A valorização da madeira nobre ocorre ano após ano, independentemente da Selic.
- Demanda global sustentável: Madeiras tropicais de alto valor têm mercado crescente, especialmente em economias desenvolvidas.
- Proteção tangível: É um ativo físico, que preserva valor mesmo em cenários inflacionários ou de instabilidade financeira.

A importância da diversificação
A verdadeira estratégia financeira reside em saber equilibrar oportunidades de curto prazo com investimentos voltados para o futuro.
Se por um lado a renda fixa oferece um refúgio temporário em tempos de alta na taxa Selic, por outro, incluir ativos não correlacionados com o mercado financeiro, pode proteger o seu capital de oscilações bruscas, além de criar valor consistente ao longo dos anos.
Por essa razão, investidores que buscam resultados duradouros entendem que a verdadeira estratégia está em combinar oportunidades de curto prazo com ativos resilientes, que resistem ao tempo.
O mogno africano se apresenta não apenas como diversificação, mas como proteção patrimonial – um ativo real que preserva valor além dos ciclos de juros.
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