As florestas comerciais apresentam-se como uma alternativa para diversificar os investimentos pensando no longo prazo, já que não estão diretamente ligadas às oscilações do mercado financeiro e taxa selic. Continue lendo e entenda!
A economia brasileira tem sido marcada pela alta da taxa selic, que atingiu a casa dos 13,75% ao ano nos últimos meses, além do aumento da inflação, cujo Índice de Preço ao Consumo Amplo (IPCA) atingiu a marca de 7,17% em 12 meses, número bem acima da meta governamental para 2022, que era de 3,5% ao ano*.
Na contramão de quem espera a queda dessas taxas, existem aqueles que estão aproveitando o período de elevação para aumentar os rendimentos da sua carteira de investimentos.
Investidores que conseguiram taxas pré-fixadas de IPCA e Selic em suas aplicações, podem contar com bons retornos no médio prazo. Mas e quando falamos no longo prazo? Como será que o mercado financeiro vai se comportar? Como manter uma carteira rentável com o menor risco possível, mesmo com as oscilações da economia?
*Dados obtidos em Novembro/2022.
Por que a taxa Selic está alta?
A pandemia COVID-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia foram acontecimentos que impactaram diretamente a economia do mundo inteiro, influenciando nos preços das commodities (alimentos, petróleo e insumos industriais), resultando em uma pressão sobre a inflação, que só aumentou.
A taxa do IPCA, que estava em 4,31% no acumulado de 2019, chegou a 10,06% no acumulado de 2021. Já o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), foi de 7,30% no acumulado de 2019, para 23,14% no acumulado de 2020 e 17,78% em 2021.
Esse aumento não aconteceu somente no Brasil. Muitas economias ainda lidam com a elevação de suas taxas de juros e da inflação. Os Estados Unidos, por exemplo, estão tentando combater a maior taxa de inflação que o país já enfrentou nos últimos 40 anos, através das políticas monetárias.
Como manter uma carteira rentável de forma constante?
Manter uma carteira rentável exige algumas estratégias e a diversificação é a melhor aliada quando falamos de investimentos.
Além das alternativas dentro do mercado financeiro tradicional, é possível encontrar opções fora dele. Exemplo disso, é o investimento em florestas comerciais de madeira nobre.
O Brasil possui um território com mais de 563 milhões de hectares. Quando falamos em florestas plantadas, são cerca de 10 milhões de hectares mensurados em 2021, dos quais mais de 96% são destinados às culturas de eucalipto e pinus, enquanto menos de 4% das áreas plantadas no Brasil, são de florestas comerciais para produção de madeira nobre.
As madeiras nobres são provenientes de espécies que possuem maior durabilidade, devido a sua qualidade e resistência. Além disso, costumam ser mais duras e densas, sendo mais resistentes ao ataque de fungos, doenças e umidade.
A maioria das espécies responsáveis por produzir madeira nobre, como Jatobá, Cedro e Peroba Rosa, possui um ciclo muito longo frente ao Eucalipto e Pinus, com uma média de 25 anos entre o plantio até o corte raso, motivo pelo qual há pouco investimento nestas árvores.
Na contramão dessas espécies, o Mogno Africano apresenta um ciclo de 17 a 20 anos. No entanto, a partir do 13º ano – momento em que ocorre a maturação biológica da madeira – é possível obter o retorno sobre o investimento.
A madeira produzida pela espécie é considerada nobre e muito apreciada pelo mercado internacional, incentivando sua exportação.
Uma projeção realizada pelo IBF, aponta que a floresta de Mogno Africano pode gerar uma receita de R$1,5 milhão por hectare até o final do seu ciclo. Além disso, estudos de mercado sobre a venda da madeira de Mogno Africano estimam uma taxa de retorno (TIR) acima de 18% ao ano.
Apostar na diversificação é a melhor estratégia para manter uma carteira protegida e rentável, mitigando os riscos quanto às incertezas do mercado. Por isso, ampliar os horizontes e aplicar seus recursos em ativos alternativos, como as florestas de Mogno Africano, pensando no longo prazo, é uma excelente forma de proteger o seu capital.
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*As projeções são baseadas em premissas atuais de produtividade e preço da madeira em seus múltiplos usos, considerando o cenário de inflação futura, somado à valorização da madeira. Orientamos o produtor a fazer projeções próprias, de acordo com o mercado em que pretende atuar, nível de manejo e expectativas específicas do projeto.