O crédito de carbono é um “certificado digital” baseado na compra e venda de toneladas de dióxido de carbono. Continue lendo e entenda!

O crédito de carbono é proveniente de ações que visam conter a emissão descontrolada de dióxido de carbono na atmosfera. 

O dióxido de carbono é derivado da reação de diferentes processos, como a combustão do carvão e dos hidrocarbonetos, a fermentação dos líquidos e a respiração dos seres humanos e animais.

Esse composto só se torna nocivo para o meio ambiente devido a alta concentração em que se encontra no planeta.

Isso acontece devido à queima de combustíveis fósseis (desmatamentos, queimadas, automóveis e fábricas) que alteram os estoques naturais de carbono, ocasionando o aquecimento global e o efeito estufa.  

O que é o crédito de carbono?

O crédito de carbono é um “certificado digital” gerado por meio de um sistema, baseado na compra e venda de toneladas de dióxido de carbono.  

Para cada uma tonelada de gases que uma empresa deixa de emitir, é gerado um crédito. Portanto, empresas que conseguem reduzir a produção desse gás, através de ações ambientais, geram créditos que podem ser negociados no mercado. 

Crédito de carbono: regulado x voluntário

  • Regulado: o mercado regulado surgiu em decorrência do Protocolo de Kyoto, um acordo firmado entre diversos países para reduzir a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente. 
  • Voluntário: já o mercado voluntário, surgiu paralelo ao protocolo, com as reduções voluntárias de emissões. Neste mercado, qualquer empresa pode gerar ou comprar créditos de carbono voluntários.

Quem pode gerar crédito de carbono?

Embora qualquer empresa ou instituição com CNPJ possa gerar créditos de carbono através de projetos ambientais, é preciso realizar altos investimentos e seguir diversas normas para se enquadrar ao projeto. 

No caso de pessoas físicas, o mais recomendado é investir em créditos de carbono através dos fundos de investimentos. 

A movimentação de compra e venda ocorre na Bolsa de Valores dos Estados Unidos e Europa. O crédito de carbono é precificado e são gerados os ETF (Exchange Traded Funds) ou fundos de índice, que são administrados e geridos por empresas especializadas em investimentos.

O investimento em crédito de carbono possui pouca relação com o mercado de ações. Por isso, é considerado uma estratégia para diversificação e proteção de carteira. 

Porém, é válido lembrar que, como qualquer aplicação, é necessário avaliar riscos. Por isso, lembre-se de conhecer o seu perfil e ponderar os seus objetivos para acrescentá-lo em sua carteira. 

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Importante: Embora o projeto do Polo Florestal do IBF baseia-se no cultivo de florestas de forma sustentável, seu objetivo é exclusivamente comercial. Por isso, o conhecimento, as técnicas e as operações são executadas visando produção e comercialização da madeira. Neste sentido, o projeto não possui foco em gerar créditos de carbono.

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